Aportes de fundos de venture capital caem, mas preços de startups que já têm modelo de negócio definido e receita recorrente voltam à racionalidade
A crise das empresas ligadas a tecnologia pode ainda não ter se encerrado de todo, mas, com uma queda de 70% a 90% nos preços das companhias, é possível dizer que boa parte da correção já ficou para trás. O número de aportes na América Latina recua fortemente em 2022.No entanto, após o fim da exuberância vista nos últimos dois anos e a volta da racionalidade nos “valuations”, alguns grandes fundos de venture capital - globais e locais - focados em companhias já no “late stage” (que já têm um modelo comprovado e geram receita de modo recorrente) têm analisado investimentos na região.
Dentro do venture capital, o late stage tem um risco menor do que o “early stage”, de startups que ainda estão muito na fase inicial, sem um modelo testado. O late stage se confunde um pouco com o investimento em “growth” (empresas de alto crescimento) e também fica no meio do caminho entre fundos de venture capital e de private equity (que investem em empresas que se encontram em um estágio maduro de desenvolvimento). Mesmo sendo um pouco menos arriscado, esse segmento tem sofrido uma forte queda este ano. Segundo levantamento da Lavca, associação latino-americana de venture capital, com dados da plataforma Crunchbase, a região teve 12 rodadas de aporte no primeiro semestre em late stage, contra 41 em todo o ano passado. O dado considera rodadas a partir da série C e com valores superiores a US$ 50 milhões. Em early stage, foram 98 transações, contra 196 em 2021.
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