Gestão de Marcelo Barbosa, que vai até julho, já tem desafios como falta de pessoal
Enquanto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pode ter suas atividades afetadas com o corte orçamentário de 2022, o mercado de capitais cresce com inovações que exigem mais atualização e agilidade do regulador. A despeito da magnitude inicial da redução do orçamento para as despesas ligadas à manutenção de suas atividades, o enxugamento da autarquia não é novidade. A gestão do atual presidente da CVM, Marcelo Barbosa, vem buscando soluções para problemas como falta de pessoal, tarefa que permanecerá para seu sucessor. Como o mandato do advogado se encerra em meados de julho, candidatos em ocupar o posto começam a se articular.
Pelo menos três potenciais candidatos buscam apoio em Brasília, apurou o Valor. Um deles é o advogado e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) João Pedro Nascimento. Outros dois nomes possuem cargos no mais alto escalão da autarquia. João Accioly foi indicado como diretor da CVM, e ainda precisa passar pelos trâmites no Senado para ser nomeado e iniciar as atividades. Da mesma forma, o nome de Otto Lobo, que começou recentemente no colegiado, tem sido citado por interlocutores como um dos que podem substituir Barbosa. Procurados, os três possíveis candidatos não quiseram fazer comentários.
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