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Valor Econômico

Empresas endividadas que recorreram a gestoras focadas em crise voltam à mesa de negociação

Atualizado: 14 de mai.

Com crédito restrito no início de 2023, grupos levantaram R$ 30 bilhões com fundos


Empresas que na crise de crédito tiveram de recorrer a empréstimos a taxas mais altas, sobretudo por gestoras focadas em ativos estressados, conhecidas como “special sits”, estão de volta à mesa para refinanciar essas dívidas. Levantamento da Seneca Evercore mostra que essas companhias captaram cerca de R$ 30 bilhões no primeiro semestre de 2023 - 60% dos recursos foram para companhias abertas e outros 40%, fechadas.


Com a torneira de crédito fechada no início de 2023 por causa da fraude contábil da Americanas, empresas tiveram de tomar dívida de curta prazo para ganhar fôlego àquela época. “O problema é que boa parte dessas dívidas começou a vencer agora e novas renegociações estão acontecendo”, diz Daniel Wainstein, sócio-presidente da Seneca, que fez a intermediação para vários clientes nessa situação.


Parte dessas companhias voltou a tomar crédito caro, mas não no mesmo ritmo do primeiro semestre passado.


Wainstein disse que, em todo o ano de 2023, as companhias levantaram cerca de R$ 40 bilhões no total com gestoras de “special sits”. “O volume foi maior no primeiro semestre porque a crise de crédito estava no auge. O cenário começou a mudar a partir de agosto do ano passado, com uma certa volta à normalidade.”


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