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Valor Econômico

Incorporadoras preparam-se para retomar oferta de ações e podem levantar R$ 4,5 bi

Atualizado: 14 de mai.

Valor de mercado e desempenho de empresas da última leva de ofertas são possíveis entraves


Incorporadoras que haviam anunciado em 2020 e 2021 o interesse em fazer uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) aguardam abertura de janela para retomar o movimento. Construtoras voltadas ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e para o alto padrão devem recorrer ao mercado de capitais para financiar sua expansão.

No mercado financeiro, a estimativa é de que cerca de 10 empresas tenham potencial para fazer uma oferta inicial de ações e uma outra parte delas oferta subsequente de ações (“follow-on”). Nem todas, contudo, terão tamanho para ir à bolsa. Em estimativas mais conservadoras, cerca de R$ 4,5 bilhões podem ser movimentados, de acordo com fontes ouvidas pelo Valor.

Essas ofertas, no entanto, só são esperadas para o segundo semestre. “Ainda precisamos ver mais cortes na taxa de juros, no Brasil e nos Estados Unidos, e principalmente lá fora”, afirma Pedro Costa, responsável pela área de mercado de capitais do Santander. O corte nos juros americanos era esperado para março, mas sua previsão agora já passou para maio.

Em 2023, incorporadoras do segmento econômico, como Metrocamp e BRZ, pediram o registro de companhia aberta, e a Emccamp pediu troca de categoria B para A na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).


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