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Valor Econômico

Spacs sinalizam risco crescente de falência

Atualizado: 14 de mai.

Ao menos 25 companhias que se fundiram com ‘empresas de cheque em branco’ publicaram alertas de risco de continuidade


O boom das empresas de aquisição de propósito específico (spacs, na sigla em inglês) trouxe a mercado uma onda de companhias que prometiam ao investidor anos de crescimento rápido e lucros. Dois anos depois, muitas dessas empresas já avisam que podem falir. Pelo menos 25 das que se fundiram com spacs entre 2020 e 2021 publicaram os chamados alertas de risco de continuidade nos últimos meses, de acordo com a empresa de pesquisa Audit Analytics.


Entre as que publicaram esses alertas - feitos quando o auditor de uma empresa determina que há “dúvidas substanciais” sobre sua capacidade de se manter em atividade pelos próximos 12 meses - está uma que planeja montar uma rede de táxis aéreos, várias novatas na área de veículos elétricos e uma de aluguel de patinetes elétricos.

Segundo a Audit Analytics, as que divulgaram alertas representam mais de 10% das 232 empresas que passaram a ter ações negociadas em bolsas de valores por meio de spacs no período - aproximadamente o dobro do que ocorre com empresas que abriram capital da forma tradicional, por meio de oferta pública inicial (IPO). A contagem não inclui as centenas de IPOs das “empresas de cheque em branco” - como são chamadas as spacs antes de se fundirem com uma empresa privada -, que muitas vezes têm alertas de continuidade próprios.



Leia a matéria completa aqui:

https://valor.globo.com/financas/noticia/2022/05/30/spacs-sinalizam-risco-crescente-de-falencia.ghtml

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